No 10º dia de manifestações em Terezina-PI contra o aumento das passagens de ônibus o portal 180º divulgou trechos da entrevista coletiva concedida por seis dos presos nos conflitos com a polícia piauiense.
“Numa das vistorias do pavilhão G, onde estávamos, fui agredido com um chute nas costas por um dos agentes penitenciários”, disse Alamo de Sousa Ricarte, estudante de Direito na Faculdade Santo Agostinho.
“Quero falar para os repórteres aqui presentes, que realmente mostrem a verdade, que não se vendam, pois vocês também são responsáveis pela imagem que a população tem do movimento”, disse Francisco Sá Batista, nesse momento alguns repórteres discutiram com ele e se retiraram da sala.
“Eu estava voltando na universidade, passei pela Frei Serafim, vi pessoas feridas por causa das bombas e comecei a filmar, um policial veio e me prendeu. Ficamos no mesmo pavilhão dos piores criminosos, mas os presos nos trataram pior que a polícia. Sofremos todo tipo de pressão moral”, disse Antônio Wilson Junior, ele tem 20 anos e faz inglês na Uespi.
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E A LUTA CONTINUA NAS RUAS DE TEREZINA
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