As estatísticas não nos incluíram
entre os felizes no amor:
a pequena parcela de privilegiados
que vivem os contos de fada.
Pertencemos à maioria
dos necessitados de afeto, dos mal amados:
os que vivem os contos de tédio.
Os números indicam
que paixão correspondida
e ventura conjugal,
são artigos de luxo
em qualquer classe social.
O mercado não sinaliza
com mudanças em curto prazo
nas tendências de queda do amor,
e qualquer análise mais otimista
só mesmo em devoção ou propaganda
nos maios e junhos festeiros.
Edinho Gouveia
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